No cenário empresarial, frequentemente enfrentamos pressões para a redução de custos e despesas, no entanto, muitas vezes, carecemos de um entendimento abrangente sobre o que exatamente são custos e despesas.
É comum observar que colaboradores, ao não compreenderem completamente a diferenciação entre esses termos, tendem a categorizar todos os gastos indiscriminadamente como despesas ou custos, adotando uma abordagem extremista. Assim, o propósito deste artigo é esclarecer os conceitos associados a ambas as nomenclaturas.
CUSTOS:
Custos referem-se aos gastos com bens ou serviços destinados à produção de outros bens e serviços. Por exemplo, a matéria-prima adquirida e imediatamente utilizada na produção representa o custo da matéria-prima, integrando-se ao produto acabado (PA). Outro exemplo seria a energia consumida no setor industrial, também considerada um custo, pois contribui para a produção do PA.
DESPESAS:
Despesas englobam os gastos consumidos direta ou indiretamente na obtenção de receitas. Além disso, despesas atuam como redutores do Patrimônio Líquido e implicam sacrifícios no processo de geração de receitas. Por exemplo, os salários dos colaboradores dos setores administrativos tornam-se imediatamente despesas, assim como as comissões pagas aos vendedores ou a energia consumida também no âmbito administrativo, entre outros.
Ao analisarmos o ambiente industrial sob uma perspectiva conceitual, percebemos que a terminologia frequentemente utilizada, como "Custo do Produto Vendido", presente na Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), pode não estar completamente correta. O termo "custo" implica um gasto necessário na produção de novos bens, enquanto o termo mais apropriado seria "despesa", que engloba o somatório de elementos que compõem o custo de fabricação dos produtos a serem posteriormente comercializados.
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