quarta-feira, 8 de março de 2023

Dicas para atrair investidores

 

Ainda sem ter um cenário claro de como será o ano de 2023 e depois de passar por um período difícil no ano passado, o setor de tecnologia e inovação  busca entender como atrair os investidores, agora menos disponíveis que em 2020 e 2021, quando o segmento viveu uma fartura de recursos.

A premissa da captação deve ser a de que o investimento pressupõe retorno, então, é preciso dar indicativos claros ao investidor de que a startup vai ser rentável e em  com qual prazo é esperado que isso ocorra. 

Apesar do mercado indicar que os recursos no setor de inovação devem continuar mais escassos neste ano, eles ainda existem. Em 2022, as startups acumularam US$ 4,46 bilhões em investimentos, segundo dados da Distrito. Isso representa uma grande queda em relação a 2021, mas aponta que os recursos ainda existem.

1 - Time

Os investidores costumam olhar primeiramente para o empreendedor e para a equipe de fundadores, a fim de entender qual é a expertise de quem está no comando, suas conquistas e aprendizados e, principalmente, sua capacidade de entrega do que se propõe.

2 - Tech (produto)

O investidor vai investigar a fundo se o produto oferecido pela startup tem fit com as “dores” do mercado em questão, se é inovador, se é escalável e se a proposta de valor está alinhada com a sua tese de investimento.

3 - Product Market Fit

A posição do produto em relação ao mercado será analisada e, para isso, o investidor fará uma pesquisa de benchmark, comparando com os concorrentes, ou mercados similares, para saber se sua ideia é atrativa e capaz de gerar resultado. Se o produto não estiver “de pé” ainda, será avaliado também o momento de go-to-market.

4 - Valuation

Esta é a etapa em que é feita uma avaliação do quanto a empresa vale versus o total de recursos solicitados ao investidor. Esta análise indica se há coerência entre o valor de mercado e o investimento a ser feito. Na etapa de valuation é feita uma comparação com outras rodadas e investimentos similares, ou seja, um benchmark de mercado.

5 - Avaliação da modelagem financeira

O chamado “sanity check” geralmente leva em conta uma série de premissas. Uma das mais importantes delas é um método chamado TAM, SAM, SOM, onde se pode estimar o potencial de mercado da startup.  O TAM (Total Available Market) é, em português, o Mercado Total, ou seja, mede a demanda total do mercado pelo produto ou serviço da sua startup; o tamanho total do mercado que se deseja atacar.

6 - Use of proceeds

O investidor espera transparência ao enxergar onde seus recursos foram aplicados. Por isso é preciso prestar contas de forma muito clara por meio de relatórios detalhados.

7 - Risco de entrar no negócio

Todo investidor assume alguns riscos, mas procura minimizá-los ao máximo. Para isso, é feita uma precificação do negócio antes de entrar nas rodadas de investimento. O investidor precifica sua startup com base na participação de equity que quer receber em troca da rodada de investimento. 

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