O governo do presidente Lula está avaliando a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil mensais, uma das principais promessas de campanha. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, apresentou estudos sobre a viabilidade dessa proposta, com o objetivo de implementá-la até o fim do mandato. Embora o governo veja a medida como possível, o impacto fiscal pode ser significativo, exigindo soluções para equilibrar as contas públicas.
A proposta, se aprovada, geraria uma renúncia fiscal de até R$ 70 bilhões anuais, o que coloca pressão sobre as finanças do país. Com a dívida pública próxima de 80% do PIB, o governo precisará encontrar novas fontes de receita para evitar um aumento no déficit fiscal. A isenção atual para quem recebe até dois salários mínimos já trouxe um custo de R$ 3,5 bilhões por ano, e o desafio agora é zerar o déficit primário no próximo ano.
Apesar dos desafios fiscais, Haddad se mostra otimista, apontando que a inflação está controlada e o PIB tem crescido acima do esperado. Ele também destacou o avanço em reformas estruturais, como a tributária e o novo arcabouço fiscal. O governo se compromete a ajustar as contas públicas, mas enfrenta dificuldades devido à pressão de diferentes grupos de interesse em Brasília.
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